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domingo, 6 de março de 2011

TRAGETÓRIA

Quero viver os meus dias: pisando no chão grapiuna. Quero viver os meus dias de tristeza e de alegrias pisando no chão de Itabuna. Terra que causa prazeres nos seres que simplesmente admiram o encanto da flor que ES. Ignoram os que a desprezam se desprezíveis são agora. Quero sentir o teu perfume. E de ti sentir ciúmes expressamente na canção. Quero viver os meus dias, sentindo na alma alegria. E falar na poesia dos teus potenciais. Terra dos frutos de ouro, um dia foste tesouro, como era já não é mais. Mas, mesmo assim subsiste ano apos ano consiste, em mostra-se capaz. Quero viver os meus dias e poder de ti falar. Das águas do RIO cachoeira, que desabrocha no mar. Quero viver os meus dias e poder valorizar, momentos puros e raros que replay já mais terá. Com ou sem alegria, em ti terra querida, quero viver os meus dias.

Introdução, Confronto Imaginario

EM UM PERIODO MUITO DIFÍCIL DA VIDA NASCEU UM TRABALHO, ASSIM COMO MUITOS, TODOS COM UMA HISTÓRIA DE LUTA E SOFRIMENTO.
CONFRONTO IMAGINÁRIO TEM UMA EXEÇÃO, POIS O MOMENTO ERA DIFÍCIL EM 1999, VOLTANDO DE ILHES PARA ITABUNA, CIDADE ONDE MORO. NO DIA TRES DE JANEIRO SOFRIR UM ACIDENTE COM A MOTO QUE ESTAVA PILOTANDO. FOI AI QUE DEI ENTRADA NO HCMF, VEJA QUE OS POEMAS TRAZEM O REGISTRO HCMF, CIGLA DO HOSPITAL CALIXTO MIDLJ FILHO. ONDE FIQUEI INTERNADO POR O PERIODO DE UM ANO UM MÊS E TRES DIAS. OS POEMAS SEGUINTES SÃO FRUTO DE UMA HISTORIA REAL, DE NOITES SEM DORMIR, DE ANGUSTIA, MAS TAMBEM DE GRANDES ALEGRIAS, POIS ME FEZ VER QUE TUDO CONTRIBUE PARA ALGUMA CIOSA E UMA DESSAS COISAS FOI O LIVRO QUE VOS APRESENTO COM MUITA SATISFAÇÃO. PERCEBENDO QUE NADA ACONTESE EM VÃO, TUDO TEM UM POR QUE. NÃO QUE ACREDITE NA PREDESTINAÇÃO, MAS ENFATIZANDO UM PROVERBIO QUE DIZ: O TEMPO E O IMPREVISTO SOBREVEM A TODOS, ASSIM SENDO PODEMOS ESTÁ SERTO DE QUE NÃO ESTAMOS LIVRES DO ACASO, MAS BOM É TER ESPERANÇA E CRER QUE PODEMOS APRENDER MESMO COM LAGRIMAS, PODEMOS TIRAR PROVEITO DA SITUAÇÃO E TRANFORMAR O MOMENTO EM SENTIDO FIGURADO, COMO SE FOSSE UM ESTÁGIO, ONDE APRENDEMOS A VALORIZAR OS MOMENTOS QUE A VIDA NOS OFERECE.

Prefácio, Confronto Imaginario.

Às vezes o poeta se inspira com o abstrato, para escrever poesia, Às vezes fala de amor, paixão, saudade, dando assim ênfase à razão e enchendo corações de esperanças, mas vemos também poetas que escrevem usando outros métodos de inspiração como, a natureza, o sol, a lua, a terra e até mesmo as rosas, que ganham o perfume que só o poeta sabe traduzir em sentimentos, e tudo fica mais bonito com esse pequeno toque de emoção que esse ser é capaz de dar. O poeta sabe dar vida as flores, dar cores ao amor, levar alegria onde não tem. Luz na escuridão o poeta acende quando recita uma poesia, transmite alegria mesmo que não haja aplausos, mas mesmo assim o poeta sabe dar cores ao mar, decifra a beleza do arco-íres, consegue ver alem da imaginação e transforma em versos, com a beleza que só a poesia é capaz de mostrar, ira-se facilmente com o absurdo que transformam em musicas, poluindo nossos ouvidos, mas fazer o que? Hoje a censurar é livre e podem banalizar o que um dia era valorizado. Poetas! Gritem, realcem as suas vozes e defendam o que conquistamos com muito trabalho, a poesia pura como uma virgem levada ao altar para receber o noivo que a espera para torná-la mulher. E nunca esse esterco que se ver querendo tomar o seu lugar. Vamos ser simples como os pássaros que cantam como concertantes de uma orquestra onde o maestro é o criador do universo e dar-lhe honra através da poesia. 

Loucura imaginada

A impossibilidade mínima que existe não faz diferença, em você que se mostra tão capaz, de ser e vencer o que paresse imposivel. Olhando no vasto campo da vida onde só existe a beleza aparente, E o interior desaparece por simplesmente.
Por acomodo, e a displicência è tamanha que nem se percebe a gravidade e segue-se em linha reta, onde tudo não tem importância e a razão do que existe simplesmente se finda diante dos olhos que friamente os vêem, mesmo que exista algo de importante, ou, se caso não consiga entender, será realmente imposivel vencer a razão do que existe sinceramente. Tendo a beleza e a simplicidade ao lado tudo parece normal e não se chega realmente a nada, mesmo que tudo tenha importância e realmente se tenha conclusão do possível à eficácia do destino, junto com a inteligível trança juntos o custo da vida que existe realmente. Em meio às tribulações constantes que chegam e findam quando nem percebemos, ou mesmo entendemos tantos pontos críticos, que chegamos à imaginação de que realmente tudo é loucura imaginada, ou aparência que chega e engana os seres que esperam por algo que venha tranqüilizá-los.

Infinidade

Quanta palavra falaria caso fosse interrogado a respeito da vida, claro que diria com certeza o que penso, com algumas criticas talvez, não por não aceitar do jeito que são ou querer concertá-las, mas, simplesmente expor o que penso concernente a essa loucura tão fértil que se estende por longos anos e fazem coisas incríveis causando-nos admiração, com algumas decepções, embora louvável, pelo intelecto adquirido.
Por méritos que às vezes nos convence de que é mesmo o Homem, o ser capaz, que chega por sufrágio, em meios às condições ou situação precárias que se encontra o nosso planeta.
Único habitado por seres que se acham tão inteligente, mas não sabem amar, não sabem sofrer, não sabem entender, não sabem perdoar, não sabem conquistar a confiança de Deus, que os vê com olhos tenros, e mais, são gananciosos, soberbos, incrédulos, avarentos, e devassos, mas mesmo assim é o único que tem o poder de escolha, tendo o livre arbítrio, que lhe fora outorgado, no entanto se chocam com assuas fraquezas, com os seus pesadelos,
De ter que encarar algo tão comum, mas que lhes tira o sono tira o sossego, a paz e deixa com essa sensação de vencido por algo que a tortura, sem deixar espaço para a respiração e sentem-se esgotado, quando é chegado o fim dos anos permitidos a existir e logo é tragado pelo cansaço físico e morre. Esse tão louvável ser, que causa prazeres e espantos em tantos pontos da vida e tão depressa morre. Homem, tu eis tudo e não eis nada, ser mortal que se acaba forte mesmo é a terra que te suporta, quando abre a sua porta e recebe os teus restos mortais que em horas se desfaz e torna se então em pó, como dantes era e que agora não é mais, desceste ao mais profundo, tu, Homem oriundo, agora onde estás?
Nem mesmo os mais sábios que se julgam magos, sabem onde se esconde os mortos de outrora, mas os vivos agora sabem para onde vão, porque a terra espera calma. O Homem que bate palma e chora sem saber por que o desfazer de algo que paresse tão normal, com um final que não dar pra entender, se a vida é tão linda, como parece e finda esse ser intelectual?
Decepcionado coitado cala se envelhece e dorme no pó da terra que permanece sempre terra.

Conceitos

Às vezes critico a vida não por não acreditar, mas sim por ver as loucuras existentes, em meio às condições fictícias visíveis, mas, encobertas por algo não louvável de seres que se impõem e não usam devidamente o poder. Sou critico, sou sábio, sou tolo? Ou sou alguém inconformado? Ao ver a vida tão bela sendo explorada de forma ordinária, como uma casa desgovernada, cheia de insetos infectos, causadora da pobreza. Intelectos, no entanto, incapazes de serem humanos presos por essa ganância que lhes consomem embora se façam vitimas do acaso e vivem loucamente. Se criticar, se falo, sou louco? Ou estou embriagado com esse gosto amargo de fel, que queima minha língua e não me deixa calado e por um instante perco completamente o sentido da normalidade e vivo na pele dessa gente que chora, sofre, geme, buscando encontrar ou ser encontrado na vida que às vezes tem lhes pego de surpresa. Tornam-se o alvo da vida, mas é gente que sentem e que vivem, embora indignamente, querendo ser alguém um dia e poder cantar, sorrir e gritar, dizendo, finalmente foi visto, no mundo tão vasto, de estrelas que brilham, ofuscando uma luz intensa, sem deixar aparecer esse ser tão simples, respira um ar poluído, mas, esperam a realidade de uma vida de sonhos, onde tudo não passa de uma mera influência imaginada, de uma vida carregada e cheia de tantos altos e baixos e às vezes se encontra calado, talvez por receio de ser reprovado em meio à massa existente que se moderniza a cada instante, sente-se preso por ser simples, embora tenha os seus conceitos não discutidos, pois a razão se perde em meio à euforia de Homens que se preocupam na construção de bases nucleares e deixam a terra seca sem poder respirar e vivem e dormem e gloriam-se nos seus feitos e nas suas loucuras, enquanto esperamos calado sem poder opinar em questões absurdas, sem efeito e sem prestigio, mas fazer o que? É o Homem e suas loucuras.

Retalho

Passa o tempo passa,
Dentro de si existe essa esperança forte, 
Que transmite vida abundante.
Imóvel sabe,
Imóvel, 
Existe uma vida forte,
Que espera a natureza fazer a sua parte.
Pois a evolução cresse
E dentro de si existe a esperança e espera,
A carne que fecunda em si
E brota como um renovo vivo,
Que de si mesmo fora tirada
E espera a cicatrização,
Onde a carne se mostra viva,
Em dores constantes,
Mas ignora o momento sofrido 
De um ser,
Que espera o enxerto que vem de si.

Atrocidade

Onde está o pensar? À fala que não vem?
A lagrima rola no rosto e ve-se acalma e o selênico. Onde está a vida? Na respiração? Na escuridão?No chão? Sei lá,
Existe um desgosto profundo que vem de dentro, E a vida que agoniza esperando a morte, mas drogado por fortes coquetéis, adormece a vida e o choro passa Longa espera da vida, cansada e espera Esperança tardio que vem D alma do ser que espera. A confiança que prospera e a vida nascem do nada e se ver a realidade da vida que espera. É a paz que impera e adormece para um novo dia, ouvindo longe uma melodia, que vem tranqüilizando o coração aflito que espera a liberdade da vida.

Confronto imaginario

Brisa que vem de longe e toca a pele seca, trazendo recordações do tempo que vagueava a rua triste que me viu crescer.
Quando em ti cheguei, cidade calma, que esparge a luz de um lindo dia de verão, onde sentado à porta tocava e cantava uma canção.
Os dedos trilhavam as cordas e forte o abraçava com calma o violão e, sentia as lagrima tristes rolarem do rosto calmo e simples sentindo a brisa entrando pela porta ao lado, trazendo recordações do tempo de outrora, das horas mortas que invadia o espaço do nada.
A esperança constante torturava como chamas em labaredas vivas e queimava o corpo inteiro, parado por um motivo banal que levou ao extremo da vida, lembrando a realidade e vendo as vidas tristes e cansadas que esperavam a paz e viviam iludidas talvez por uma esperança que nunca se acaba. 

Retorno a terra

Nasce N alma a calma que ascende
O clarim da vida,
Onde impera a beleza a nobreza
A pobreza,
Desse jeito sul til de ser,
Que transforma os ideais em plena realidade,
O cobre, o metal,
Em jóias raras imortais, com mãos.
De fero que quebram
A beleza da natureza,
A fauna e a flora sufocam
E o palco da vida some,
O seu habitar natural,
Inocente, compassivo, decadente,
Juntam os restos mortais,
De tudo que lhes restou,
De uma terra falida,
Onde só resta a fumaça sem graça,
Sem vida,
Que outrora fora habitada,
Por seres humanos que agora,
Esperam uma nova vida,
Na terra seca veraz?
Que os homens seres brutais,
Outrora fizeram guerra,
E a terra a espera calma, 
O homem, a própria alma. 
Voltam então para a terra

Sentado na praça

Eu não tinha esse pensar,
Semblante triste,
Olhos calmos,
Mãos tremulam,
Lábios amargos,
Que não usa mais o falar,
Eu não tinha esse corpo calmo,
Pés parados,
Lábios calados,
Que viram a vida passar,
Hoje sem pressa,
Comessa o dia,
A agonia, a companhia,
A alegria que resta,
Nas mãos um retrato,
De um homem forte,
Calmo, sensato,
Que ver a vida passar,
Sentado na praça.

Alma

Sou a palavra que fala,
Sou a boca que cala,
Sou o imaginar,

Sou da água o sabor,
Sou da vida o calor,
Quem sente os gemidos,
O ardor e ver o aliviam chegar,

Sou o tempero da vida,
Da existência falida,
Que não querem acreditar,

Não sou um ser invisível,
Da vida o adjetivo,
Como da terra o ar,

Sou a alma que existe,
Dos olhos a lagrima triste,
Um ser a imaginar.

Pés vagueantes

Pés que vagueiam a terra,
Nos vastos campos da vida,
Levando o corpo inquieto,
Com a alma embora abatida,
Agora parados, descalços,
Atados. 
Esperam erguerem os passos 
Em rumo à nova vida.
Pés que vagueia a terra, 
E leva a palavra viva,
Nos versos, na poesia,
Na fala que irradia.
Nos bosques se ouve um canto, 
Linda melodia.
Pés que vagueiam a terra, 
Pisando a grama sente,
Quente, às vezes fria,
Molhado com o orvalho,
Que espera o raiar do dia.
Pés que vagueiam a terra, 
Não tornarás a guerra, 
Pisando o chão outro dia.

Corruptos

Efêmeros sonhadores,
Degradantes viventes,
Corgeas escoria humana,
Míseros decadentes,
Indolentes, vermes terrena,
Que se julgam inteligentes,
Homens ant humanos,
Com aspectos inocente.
Pele de ovelha,
Semblante calmo, voz veemente,
Infectos, seres abomináveis,
Roedores terráqueos.
Pobres, miseráveis e nus,
A terra te espera calma,
Políticos homens sem alma,
Desgraça do mundo agora.

Céu e terra

Ofuscante estrela distante,
Que brilha demonstrando vida,
No universo sideral.
Junto a planetas e cometas,
Que o homem, ser mortal,
Traz a decepção,
Por não ter poder igual.
Perto de ti mora o sol, estrela maior,
Com todo potencial,
Tendo a lua vizinha,
Que aparece a tardezinha,
Despertando vida total,
Nos seres noturno que cantam,
E louvam ao criador,
Grande pai celestial.
Na terra existe o poeta,
Que tem a palavra certa,
Como uma seta fatal,
E, enaltece a Deus nos céus,
Que lha deu como troféu,
A caneta e a mente aberta,
Onde escreve poesias,
Fala da harmonia que existe no planeta.
Terra mãe, de seres vivos mortais:
Homens cativos, animais e tudo enfim,
A imensidão dos mares,
Dos frutos e dos pomares, das rosas no jardim,
Do céu, da natureza,
Da vida e da beleza da terra mãe sem fim.

Lembre-se de mim

Vem, despede-se de mim,
Sei que já vais,
Beija a minha face,
Toma uma rosa,
Lembre-se de mim,
Lembre-se da canção,
Lembre-se do abraço,
Lembre-se da rosa,
Da saída,
Da volta na porta,
Lembre-se de mim,
Olhos rasos d água,
Lábios trêmulos,
Mãos frias,
Saudade constante,
Sorriso meigo,
Semblante triste,
Sei que já vais,
Olha pra traz,
Sorrir disfarçado,
Coração partido,
Olhos molhados,
A palavra não sai,
A musica toca,
Lembre - de mim,
Onde estiver 
Lembre-se de mim.

Aurora de um novo dia

Rumores de guerras constantes,
Se houve a cada instante, 
O fim se aproxima, as profecias se cumprem.
O fim está chegando,
Os homens se espantam, mas as crianças cantam,
O que está acontecendo? Os céus se alegram,
Os Anjos jubilam, O filho de Deus agradece. 
A aurora de um novo dia.
Lindas rosas desabrocham nos campos,
Cantam os pássaros felizes,
Cai à chuva calma, chora,
Os céus celebram.
A noiva que chega sem pressa 
E recebe o troféu de gloria, que.
Serenamente lhe espera,
À hora da primavera,
De um novo mundo encantado,
Que em gloria constantes se louvam
E vivem eternamente,
Os homens bons do mundo, transformados.

Vida de Deus

Tem a formula da vida,
A excelência do amor,
O principio da ciência,
Do ouro o resplendor,
O inicio e o fim de tudo,
E usado como escudo,
Sendo o dominador,
Na batalha sempre vense,
Tudo a si pertence,
A terra, o céu, o ar,
Do mar o interior,
Conhece de perto os seres,
Na terra possui poderes,
Que ninguém, já mais terá,
Do universo ao firmamento,
O homem está insento,
Por não poder dominar,
Sendo um ser mortal,
Como todo animal,
Que a terra tornará,
Da qual fora formado,
De poder capacitado,
Para os seres dominar, Porem,
Não é mais ouvido,
Quando com gritos sofridos,
Clama em alta voz.
Da-me ó Deus, de novo o que me deu,
Que eu não soube aproveitar, 
Agora vou ser julgado,
Por ter desperdiçado esse valor que tinha,
Mas tu permaneces Deus.
Imutável, inabalável,
Mas eu, execrável, A, fui vacilante,
Andei errante, mas o senhor me acolheu.
Agora te seguirei, onde quiseres que eu vá, irei,
Servir-te-ei com prazer,
Esse homem rude que sou,
Cantarei a ti louvores, enquanto aqui viver.
E sempre te adorarei, Jeová senhor meu Deus,
Que me fez de novo vive

Néctar da flor

Tu que chegas por sufrágio, 
E traz essa paz intensa,
Transmitindo uma vida linda,
Com esse jeito sublime de ser,
A tua voz transmite alegria,
Os teus olhos transmitem paz,
Ha. Brilho no teu semblante,
Tua presença satisfaz,
No leito ou onde for,
Sentimos o calor,
Humano que você traz, 
Simples pomba normal,
Rosa sim natural,
Como a seiva, o néctar da flor,
A essência suave da vida,
Como uma jóia preferida,
Do seu possuidor,
Sei que eis feliz,
E na alma sei que bendiz,
O Deus criador,
Que te fez assim tão pura,
Ò simples criatura, 
Como do ouro o resplendor.

A ceia

A música que ouço baixinho,
Zunindo nos meus ouvidos,
Longe! Faz-me lembra,
Os tempos em que andava,
A rua triste, nas madrugadas,
Indo de volta pra casa,
Hoje parado, olhando o céu,
E as nuvens balançam profundamente,
E vagueiam como gazelas,
Nos bosques do universo,
Azul... Que some de vista,
Volto ao vazio d’alma,
Olho para o lado,
Um par de olhos castanhos me fita,
Serenamente, 
Suas tranças cobrem seus ombros,
Tento invadir o seu pensamento,
Será que pensa em mim?
Lacrimejando os meus olhos sinto,
A brisa que vem de Lange,
E toca a minha pele, No mesmo instante,
Balança as folhas da roseira que vejo em frente,
Enfeitada com lindas rosas vermelha,
Que dançam constantemente,
Na sala de está, no aparamento onde estou,
Alguém me surpreenda,
Trazendo nas mãos uma bandeja,
Com pão e vinho, 
E me convida a cear, Então.
Como o pão e bebo o cálice de vinho tinto,
Que lembra o corpo que foi repartido,
E o sangue que foi derramado por mim,
Que penso e escrevo constantemente,
Elevo o meu espírito ao céu e agradeço a Deus,
Por um momento raro, 
Onde encera o pensamento que por um instante, 
Trouxe uma paz, que se eterniza por longos anos,
Desfazendo a tristeza,
E tranqüilizando o coração aflito que espera,
Tão somente espera.

Vírus do amor

De que adianta o homem,
Amar e não ser amado, 
Não importa a razão,
Insatisfeito coitado,
Esse ser reprimido, 
Levado cativo ao sentido,
De lutar por esse amor, 
E nunca ser vensido.
A se houvesse uma formula,
Mediante a essa loucura,
Onde exterminasse,
Esse viros que tortura,
O coração que inflama,
Como do fogo a chama,
Que causa essa loucura.

Lua

Assim como te vejo linda,
Brilhando distante,
E te olho friamente,
Porque se esconde de mim?
Com esse vai e vem que mim tortura,
Não, não eis tu a mais pura?
Sinto a vergonha que existe em mostra-se nua,
E logo se cobre naturalmente,
Com nuvens que vagueiam simplesmente,
Ò lua, voltastes de novo a me atormentar?
No céu azul cor de anil,
Onde aparece e some,
E me deixa ébrio, ao ver-te linda,
Onde aparece e finda esse momento hostil,
Que causa prazeres, nos seres,
Que admira a tua beleza,
Rainha da natureza, 
Inclua-me entre os seres que te amam,
Sinceramente,
Porque eis linda como uma virgem inocente.
Onde lhe cobre o rosto o véu.
Assim eis tu, lua, que sempre continua,
No seu habitar natural.
Vagueando caminhos retos,
Onde me sinto completo,
Quando olho para o céu e te vejo linda, Como sempre, lua.