Nesta
permissividade me perco
Madrugada
fria adentro
Como se fossem
mata fechadas
Na alma um
vazio imenso
Um murmúrio
silencia o tempo
Deixando um
está inquieto
Afastando
sim de tudo
Palavras,
porque tantas?
Ouvidos não
estão abertos
Onde refugiar-se?
Só se
encontra subterfúgio
Sim, um
desalento instantâneo
No intuito
de abraçar o vento
Afagando
enfim o ego
Por está
morrendo aos pouco
Deixando uma lacuna em aberto
Quem pode
isso mudar?
Se tudo está
escrito em livros
Seres
mortais, cativos, vivos, quem?
Não posso
mais ouvir-los
Incauto nem
mais falaria
Estúrdio, sairia de sena
Sem nenhuma carta na manga
Defesa dispensaria.