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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ATÔNITO


Inebria-me esse teu cheiro
Encanta-me esse teu jeito
Afaga-me o peito
Tudo em ti me fascina
O encanto de menina
Ao charme de mulher
Leva-me ao apogeu
Simplesmente um toque teu
Facilmente me domina
Talvez por ser minha sina
Viver pelo teu amor
Ou ser um sonhador
Sem imunidade nem vacina
Que cure esse sentimento
Podendo está inseto
Desse amor que não termina



terça-feira, 3 de dezembro de 2013

UM DRAMA











Uma lagrima cai,
Um sorriso disfarçado
Uma tormenta constante
Uma saudade aperta
A boca seca
Os olhos molhados
Respiros ofegantes
Palpita o peito
O corpo treme
A alma geme
Em ânsias constantes
O vento toca a face
Um cálice nas mãos
Estou ébrio?
Á quem dera?
Enlaça-me essa trama
Que arde o peito em chamas
Protagonizo esse drama
Encarcero-me por inteiro
Neste enredo me perco
E saio de cena,
Adormecido, desperto
Buscando lucidez
Uma razão talvez que me convença
Que esse personagem não sou eu
Simplesmente nasceu de um drama
Que talvez me pertença.

Nailton Maia