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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ATÔNITO


Inebria-me esse teu cheiro
Encanta-me esse teu jeito
Afaga-me o peito
Tudo em ti me fascina
O encanto de menina
Ao charme de mulher
Leva-me ao apogeu
Simplesmente um toque teu
Facilmente me domina
Talvez por ser minha sina
Viver pelo teu amor
Ou ser um sonhador
Sem imunidade nem vacina
Que cure esse sentimento
Podendo está inseto
Desse amor que não termina



terça-feira, 3 de dezembro de 2013

UM DRAMA











Uma lagrima cai,
Um sorriso disfarçado
Uma tormenta constante
Uma saudade aperta
A boca seca
Os olhos molhados
Respiros ofegantes
Palpita o peito
O corpo treme
A alma geme
Em ânsias constantes
O vento toca a face
Um cálice nas mãos
Estou ébrio?
Á quem dera?
Enlaça-me essa trama
Que arde o peito em chamas
Protagonizo esse drama
Encarcero-me por inteiro
Neste enredo me perco
E saio de cena,
Adormecido, desperto
Buscando lucidez
Uma razão talvez que me convença
Que esse personagem não sou eu
Simplesmente nasceu de um drama
Que talvez me pertença.

Nailton Maia

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

AMOR DE CAIPIRA


Óia vou conta procês
O quanto dói uma sardade
Dendo peito de nóis
Que num sabe falar direito
Mai que trais dendo peito
 Esse ardor que rói
Que corta iguá navaia
Fai nóis ingulí a fala
E ficar doidim, doidim
E quaishe num isprica nada
Na cabeça essa zuada
Que chega e nos atrapaia
Bole com o coração
E trai essa sensação
De quem vai perder as pernas
Como quem num se guverna
Fica todin dismantelado
Iguá um pobre coitado
Que num nasceu pra amar
Aí ocê se ingana
Pois caipira também ama
Só que num sabe espricar.


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

DEVANEIO















Espero que tenhas razão
Quando dizes palavras ásperas
E arrebata a fala em um instante
E não me deixa escolha
Calo-me e ignoro esse jeito rude
Antes meigo e doce agora some
Em meio à ânsia de estar
Dependente deste teu colo
Que me acalenta quando ébrio
E me atormentas quando sóbrio
E me faz viver assim
Neste devaneio louco
Lúcido talvez
Cheio de incertezas vivo
Buscando entender este teu jeito
Que me toma inteiro o peito
E tira de mim o ar
Embriaga-me o teu cheiro
E consome por inteiro
Este boêmio sonhador
Que busca o amor no teu regaço
Um abraço dos teus braços
E por fim o teu amor


terça-feira, 26 de novembro de 2013

CALADO POR SUA VERGONHA











Farto de suas façanhas
Inapto a falar de si
Mórbido por um motivo banal
Estático adormecido dinâmico
Febril com o peito em chamas
Calado por suas vergonhas
Por ser o sujeito em questão
Ébrio já nem mais falo
Em qualquer assunto me calo
Como se fosse ódio
Esse amor que sinto se transforma
Dilacerado o peito estala
Pulsante como um vulcão
Adormecido como um gigante
Entra em erupção
E causa esse tormento
Afaga a alma e transforma
O homem forte de outrora
Em uma criança falante.
Nailton Maia



segunda-feira, 25 de novembro de 2013

ENIGMA EM ÂNSIA



Encanta um encanto e canta
Uma canção de ninar
Um canto ecoa no vento
Um grito ressoa no ar
Murmura um nome em silêncio
Que a boca não quer falar
O amor que encanta o peito
Que soluça e chora sem parar
E vive um enigma em ânsia
Numa lagrima que rola e cai
Dos olhos que dilatam e molham
Uma face que definha mais
Incauto no seu pensar
Diz umas palavras e cala
Perplexo, (duvidoso) inexorável
Inquieto não sai à fala                                                                                                                          Inserto de suas razões                                                                                                                             Embriagado de emoções
Nos olhos lagrimas clara
Rolam e molham a alma
Que triste embora calma
Espera em paz e chora
Porem desistir já mais





 


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A MAIS PURA VERDADE


 
Como definir um sentimento que existe?
Em um ser que desconhece a explicação
Onde não existe motivo que possibilite uma duvida
De algo que é real, um sentimento puro
Assim como o aroma que há nas rosas
No cheiro do passarinho
Na calma e no silêncio do mar
Certo como as sua ondas assim como vem vão
Em um movimento único porem certo, objetivo e real
Que possibilita a junção das águas
Às vezes fria, às vezes morna, às vezes quente
Outras vezes despercebe a sua temperatura
Mas nunca o seu toque que pode ser leve,
Impactuoso, mas real
Como o calor do sol que aquece quando frio
Mas pode também queimar como brasa e
Causar feridas no sentimento
Fechando a porta de uma amizade incontestável,
Que não se mede não se pesa,
Não se pode calcular em dimensão ou profundidade,
Um sentimento unilateral,
Que faz bem a alma e refrigera o coração,
Que impulsa e bate como um relógio certo e constante,
Que se alimenta com a reciprocidade
E nutre-se com o que há de mais lindo e respeitoso
Entre um e outro,
Essa é a mais pura verdade.

Nailton Maia



sábado, 9 de novembro de 2013

DEIXE-ME FALAR



Afaga-me o peito e coloca em mim um jeito esse do poetizar, enlaça-me com o teu encanto enxuga dos meus olhos o pranto e Deixa-me falar, expressar esse sentimento que mais parece um tormento do qual não consigo me libertar, como um ditador tirano me fazendo sentir profano não me dando enfim escolha, como se fosse predestinado um pássaro engaiolado tendo que se contentar neste mundinho fechado e permanecer calado não podendo me expressar tirar do peito esta ânsia diminuir a distancia que existe do ser feliz como um aprendiz poder recomeçar, Agora sem essa predominância sem esse ardor que queima não precisa de um poema para enfim explicar agora sim o amor que renasceu aperfeiçoou e permanecerá.


Nailton Maia

terça-feira, 29 de outubro de 2013

REALIDADE


Uma realidade é óbvia, em meio à circunstancias da vida, vendo a predominância da ignorância. Não se entende os povos e brigam entre si. Como nos fins dos tempos predito o acontecido se mostra, uma guerra cotidiana como se o cavalo predito em uma visão tivesse sido liberado.
E eu vi, e eis um cavalo descorado; e o que estava sentado nele tinha o nome de Morte. E o Hades seguia-o de perto. E foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra, para matar com uma longa espada, e com escassez de víveres, e com praga mortífera, e pelas feras da terra. Nesse meio termo cresse o medo entre os povos e vivem e nem se apercebe de tudo como inocentes se mostram enquanto a praga se alastra e consome a humanidade com o seu ódio, egoísmo, arrogância, orgulho e muita violência. Desesperados se agarram no que vêem pela frente religião, política, dinheiro e buscam um ajudador que os libertem de tudo que lhes atormentam, em vão enquanto o cavalheiro e seu cavalo descorado seguem matando cumprindo assim o seu legado. E este sono que corroem como gangrena uma geração que dorme e nem se apercebe o que está por vim, uma tribulação que servirá de prova aos que tem pele de ovelha e vivem no mesmo espaço espera que o seu coração seja compatível com a pele, pois só assim serão permanentes nos seus lugares e residirão em paz quando tudo chegar ao fim.

Nailton Maia.

domingo, 12 de maio de 2013

ENIGMA DE UMA GUERRA




O inserto causa espanto e desperta o pranto trazendo insônia, na alma que agoniza e vive tentando acertos cercado por emoções capaz de levá-lo ao delírio como uma perda dos olhos o brilho, no peito batidas constantes palpites emocionante chega perto do extremo como em um mar revolto uma embarcação ao naufrágio, tentando a todo custo manter-se vivo, mas se afasta cada vez mais das margens e sem ter quem o salve dessa tormenta constante lutando com um gigante como se fosse inimigo, lutando com seus monstros que dentro de si vive, O orgulho, o egoísmo, o medo, a arrogância que traz em segredo, não quer se desfazer de nada, nos ombros traz uma carga pesada e não ver que desfalece, não canta, não faz uma prece e, não reconhece o soberano sendo esse o maior engano que um Homem pode viver e, quando passado os seus dias em ânsias e agonias vinher a se arrepender talvez possa encontrar a resposta de uma vida que buscou e não pode achar, decifrar o enigma dessa guerra perdida que não pode atrás voltar, tendo que se conter com as suas lagrimas e viver o tempo que lhe resta reconhecer que tudo é vaidade sabendo que a saudade na vida presta e não presta.                                                                                                                                                                                                                                          

Nailtom Maia

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

ANSIAS DO AMOR


                       

Para onde tu estás olhando? Se no vácuo não encontras nada, cresce a expectativa, aumenta a incerteza, e o vazio é imenso, calado inexorável, vive esse espasmo e não consegue explicar se existe realmente uma vida alem de muitas ignomínias. Como balsamo saciam a alma a certeza de uma presença forte que invade o intimo de um ser que se cala, quando deveria gritar e fazer ouvir o seu brado de insatisfação, por não saber explicar essa predominância pungente, às vezes amargo, às vezes forte, inebriam os olhos com essa doçura e deixa assim, não sei se ébrio ou febril com esse ardor no peito. Quando jovem ânsia do amor, quando as cãs se mostram agonia da morte, quando homem maduro irresponsabilidade ou falta de tino, e a ignorância se mostra mais forte nos seres falto de compreensão e vivem e julgam e punem sem mesmo dar uma chance, onde uma defesa se faria de uma vida que sem menos perceber já está envolvida em uma trama forte que lhe consome aos pouco e deixa uma marca cravada no coração que luta para voltar a bater novamente e acordar de um pesadelo que mais se parece com um julgamento                                                          
E é pra ele que eu passo horas olhando todas as noites que você não está aqui