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terça-feira, 4 de dezembro de 2012



                            
 MANHÃ DE DEZEMBRO

Com lagrimas nos olhos sinto um aperto no peito, Como se fosse um defeito quase me consumindo,
O coração pulsando, acelerando e parando como nunca tinha sentido, Era 03 de dezembro de 2012, dia, mês e ano em questão, se despedia do mundo um Homem de bom coração, Que muito lutou pela vida, muito suor do seu rosto rolou,
Vencido por uma guerra perdida, de tanto lutar pela vida o seu coração parou,
Em uma manhã de Dezembro.
Inerte, esse Homem se cala, de sua boca nenhuma fala,
Ouviu-se de murmúrio ou de reclamação,
Aceitou tudo calado cumprindo assim o seu legado,
Pra receber de Deus o perdão,
Rodeado por ente queridos este homem destemido
Despediu-se do mundo.
Deixando uma saudade profunda, uma ferida por cicatrizar nos corações dos seus filhos, netos, sobrinhos irmãos, amigos e por fim da sua amada,
Que ao seu lado lutou lhe acompanhou na vida lado a lado, concedendo o seu amor, cuidando do seu corpo quase parado, mas com dedicação, não se abalou nem mesmo com a fera que levaria o seu amado.
Daria-te uma coroa de ouro e te faria rainha neste meu reino de sonhos e de saudades que levarei do meu velho amigo, meu pai, meu amigo, aceite o meu adeus, espero que esteja na memória de Jeová o nosso Deus só assim nos veremos outra vez e tudo será eterno.        

                                                                                                                       

terça-feira, 26 de junho de 2012

ROSEIRA

Linda roseira florida como sempre no mesmo lugar, por ti muito passei, recordo-me as manhãs de domingo quando ia visitar a velha casa onde morei, entrelaçada a um mandacaru, planta típica do sertão, unidos como se fosse um parado entre os seus espinhos, assim são as minhas lembranças de quando vagueava a rua triste hoje sem graça, recordo-me dos contos que ouvia junto a ti, as noites que passei ao teu lado, um violão embalavam canções, hoje é passado, mas, o presente vê, junto à roseira ainda florida, pois é manhã de maio, lindas rosa a enfeitam e balança com o vento que toca a minha face me fazendo recordar também que a infância passou, O presente me atormenta com as marcas que trago que relembra o passado, as minhas mãos já não são as mesmas, hoje tremulas os pés parados quase não vagueiam mais, Ainda te vejo roseira linda e espero o teu florir, com as folhas molhado do orvalho que caiu sobre ti na madrugada fria, esperas como uma gestante quase a dar a luz com os seus botões a desabrochar e te mostrares linda como sempre, roseira que muito me encanta de ti falar, elogiar-te ei pele que Eis e por onde estás, Na porta da casa de minha infância que sei, não mais voltará, mas, te tenho como lembrança um presente da infância que sempre recordarei.






sábado, 23 de junho de 2012

DESFECHOS DA ANSIEDADE

Impossível descrever o sentido de uma contração instantânea,
Levado pela emoção de um ser inserto quanto a si mesmo,
Que adentra a madrugada silenciosa no teor de um quarto escuro,
Ouvindo longe o zunido profundo de um ser da noite
E desperta a alma que murmura,
Ouvindo respiros inocentes de uma alma calada,
Que vive no leito e deleito do seu amor,
E não tem o que dizer quanto à monotonia
E a angustia predominante de um individuo que por ser mortal
Sofre com os desfechos da ansiedade por viver um dia longo,
Mas, mesmo assim resiste aos minutos e segundos de insônia
Que lhe atormenta como batidas incessantes de um relógio
Que não para, mas, insiste em informar as horas e lembrar que são horas mortas,
Mesmo assim passam lentamente e causa uma sensação de cansaço
Em um ser calado que teme voltar para o lugar de onde veio
E enfrentar as mesmas contrações instantâneas
Que lhe torturava outrora e trazer sensações insuficientes para preencher
O espaço da emoção, incapaz de fazer adormecer o corpo cansado e fatigado
Por um motivo que às vezes parece banal, ou não?

quarta-feira, 20 de junho de 2012

EXEMPLO DO VIVER

A vida simples de um ser resume-se em pouco tempo, bastante para satisfazer ou não o ego, embora se queiras muito mais, uma dose única lhe foi concedida, que se adicionada alguns requisitos pode se multiplicar uns belos anos de existência cheios de emoções, coloridos como sonhos realizados de uma excepcional criação. Olhos tenros os observam dando ênfase a uma única razão, a do viver, Onde muitos a danificam adicionando algo imprestável, recheado de ganância, ódio, egoísmo, deixando parecer que o propósito era o inverso, causando assim uma falsa impressão da vida, Tu podes provar que tudo depende única e exclusivamente de uma simples razão, uma mente treinada cheia de bons motivos para viver, fazendo transparecer o mais belo exemplo de um ser feito para amar, esse ser intelecto dotado de uma inteligência incomparável, cheio de sentimentos capaz de transformar essa crassa ideia que existe de uma predestinação, Uma ilusão fictícia de que alguns nasceram para sofrer, é óbvio que são idéias de uma mente fraca iludibriada por feitos que pareçam normais, assim como uma verdade, movendo-nos a ver de outra forma a realidade da vida.

RENASCIDO PARA VIVER


Quando te perguntar o que fez o que dirás? Tens um álibi preparado assim como fazem os réus? Ou calado te postaras deixando que o silêncio te absorva? Quando devias ficar em silêncio falaste, quando devias falar o teu silencio te embriagou, como um ébrio andaste vagueando, Quando sóbrio desapercebestes o que devias, o tempo não parou, fizeram menções do fim dos dias, em vão calcularam o futuro e como tolos se embriagaram nas suas vergonhas, Hoje mostras um rascunho do que devias ter feito, mas, do que adianta agora? Tenho os teus minutos e segundos todos somados e bem guardados, um soma incalculável do que deixastes passar. Mas tenho também um tempo guardado em que não o usastes, tenho outro que vou acrescentar, tenho a vida inteira pela frente, mas desta não vou falar, pois és mortal e como tal te tratarei, terei de punir-te ou absolver-te, darei o veredicto final quando passar este tempo em que não te apercebestes e como néscio andou, do sono não te enfadas, tateia como se não soubesses andar, é serio! O que posso mais dizer? Enquanto essa matéria se desfaz, definha com o tempo e se mostra esse ser incapaz, por mais que busque se rejuvenescer é da natureza formada, não existe antídoto que possa fazer voltar, Quando deitares no pó e nada mais de restar tua memória estarás guardada, o tempo já não importa mais à hora chegará esse ser mortal a de levantar-se em forma para se posicionar diante uma nova vida, O que dirá de outra oportunidade para se redimir? É o que terás a chance para provar que a vida que recebeste valeu à pena, tendo como punição a morte como um sono que translada de um dia para o outro trazendo alivio do cansaço e despertando para um novo dia, onde não mais te mostrarás ébrio nem como néscio andará, agora com uma nova capacidade de viver e transformar esse ser antes mortal renovado por uma força vital renascido da terra como renovo de uma criação perfeita e sem igual.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

 FALEM-ME DA HUMANIDADE.


Digam-me algo que ainda não sei falem da Humanidade com um ar de quem é inocente, digam-me isso ou aquilo e contem os seus feitos, quem pode se orgulhar?                             Um choro se cala, outros prantos se vêem, não há uma solução? Onde está a defesa?    Falem e se afundem nas suas pragas, afoguem-se nas suas lagrimas que coroem como algo infectado, pois não á consolo para os que observam conseqüentemente,                      Apoderaram-se do poder e nada fazem, uns olham sem jeito outros sofrem as conseqüências, A dois pesos, duas medidas, muito se fala e absorve o que fez o mal, pois não se prova nada Tudo se camufla e some em meio a tantas palavras, mas querem que entendam o que se diz, Deixando muitos envoltos em ações que não se podem explicar.                                          Quanta saudade daquela gente matuta que vivia no ermo da mata e não se preocupava com os atos e nada da cidade grande, ouvindo o canto dos pássaros, o barulho das águas rolando nas pedras, ao invés de o barulho de tantos carros que dividem o mesmo espaço e gentes que se amontoam como se não tivessem pra onde ir, cheios de tanta ganância, cheios de orgulho, presos por este motivo que os consomem, sem respeito ao próximo, nada sabem, Diga-me algo que ainda não saiba, falem-me da humanidade como se fossem inocentes e tentem explicar os seus feitos, apontando os seus defeitos que os tornam culpados de tudo, Falem-me da humanidade.