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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

INQUIETO


Quando tento esquecer o presente
Envolvo-me no passado
Perco-me no futuro
Tentando entender porque
Tantos acontecimentos
Se tudo está marcado
Ou nada existirá
Se o que vejo não entendo
O presente me marca
O que quero não tenho
O que me pertence se vai
O que tenho não importa
No rosto se mostra as marcas
De um passado que não volta
No peito uma ânsia que se eterniza
No pensamento a lembrança
De você a saudade
De mim o silencio
Do tempo a espera
 E agora? Nada resta!
A não ser a certeza de uma monotonia
Que se eterniza enquanto espero
E nada acontece e assim me encontro
Inquieto


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